Ele chegou e perguntou:
-O que tens ?
Ela não sabia ao certo e então respondeu:
- Aperto no peito...
Estabeleceu-se um silêncio entre eles. Horas a fio e nada...
Ela levanta em um movimento inesperado...
-Vem...
Ela disse com um sorriso e uma vontade irradiante...
-Pra onde?
-Não sei, mas aqui não posso mais ficar...
As vezes um unico movimento basta para trazer uma vida cheia de alegria e vontades...
Devaneios de uma mente confusa e perdida entre seus desejos e a realidade. Um sonho e um desejo... Sejam mil vezes bem vindos e sempre donos de suas vontades!!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Claustrofóbica
Cinco e meia da tarde. Avenida Paulista mais uma vez está parada, para onde você olha carros e mais carros cercando meu corpo preso dentro deste carro minúsculo.
Meu Deus que calor. Por que parece que os prédios aqui são todos iguais? Não dá pra saber essa resposta agora. Mas meio quilômetro passou, nada mudou... seis e meia e eu não andei nem dois quilômetros, odeio carros, os prédios continuam iguais... o carro está se mexendo, socorro, eu não estou acelerando, alias meu pé está longe do acelerador... O carro está ficando cada vez menos, o que eu faço, não posso gritar, a fumaça fechou minha garganta, como vou respirar, o ar está acabando, não consigo mais... Minha bombinha de ar, cadê minha bombinha...Acabou?? Não pode ter acabado, meu Deus, aquela sensação de novo não... Onde estão meus calmantes, eu não posso continuar...Meu ar ta no fim... Alguém olha pra mim, meu carro, será que ninguém na avenida percebe que esse carro esta ficando menor? O teto, não o teto ta mais perto não vou conseguir sair daqui e tem tanta coisa que eu ainda não fiz nessa minha vida cretina e inútil... Eu não tive filhos, eu não fui para o Canadá, eu não disse a ele que o amava... Alia, ele não está mais aqui, onde ele foi parar podia jurar que estava ao meu lado a vinte minutos atrás...
O ar, alguém me devolve meu ar, não vou conseguir... os outros carros andam tão depressa e eu não saio do lugar, minhas mãos estão desmanchando não vou conseguir , os prédios estão caindo em cima de mim, não pode. Por favor, alguém repara em mim, alguém perceba que eu estou morrendo... nessas horas entendo porque minha mãe me queria por perto, ela me acalmava e eu conseguia respirar...uma farmácia, preciso de uma farmácia, ali a frente tem uma, meu remédio...
Passou... o carro volta a ter seu formato e os prédios antes obscuros agora parecem abrir um fio de esperança...um parque , tem arvores quantos meses não via uma arvore... Vou parar...
Ar... aqui tem ar, posso respirar, sinto o vento bater nos meus cabelos e não estou mais agoniada...
É isso está decidido, vou vender esse carro e comprar uma bicicleta...
Meu Deus que calor. Por que parece que os prédios aqui são todos iguais? Não dá pra saber essa resposta agora. Mas meio quilômetro passou, nada mudou... seis e meia e eu não andei nem dois quilômetros, odeio carros, os prédios continuam iguais... o carro está se mexendo, socorro, eu não estou acelerando, alias meu pé está longe do acelerador... O carro está ficando cada vez menos, o que eu faço, não posso gritar, a fumaça fechou minha garganta, como vou respirar, o ar está acabando, não consigo mais... Minha bombinha de ar, cadê minha bombinha...Acabou?? Não pode ter acabado, meu Deus, aquela sensação de novo não... Onde estão meus calmantes, eu não posso continuar...Meu ar ta no fim... Alguém olha pra mim, meu carro, será que ninguém na avenida percebe que esse carro esta ficando menor? O teto, não o teto ta mais perto não vou conseguir sair daqui e tem tanta coisa que eu ainda não fiz nessa minha vida cretina e inútil... Eu não tive filhos, eu não fui para o Canadá, eu não disse a ele que o amava... Alia, ele não está mais aqui, onde ele foi parar podia jurar que estava ao meu lado a vinte minutos atrás...
O ar, alguém me devolve meu ar, não vou conseguir... os outros carros andam tão depressa e eu não saio do lugar, minhas mãos estão desmanchando não vou conseguir , os prédios estão caindo em cima de mim, não pode. Por favor, alguém repara em mim, alguém perceba que eu estou morrendo... nessas horas entendo porque minha mãe me queria por perto, ela me acalmava e eu conseguia respirar...uma farmácia, preciso de uma farmácia, ali a frente tem uma, meu remédio...
Passou... o carro volta a ter seu formato e os prédios antes obscuros agora parecem abrir um fio de esperança...um parque , tem arvores quantos meses não via uma arvore... Vou parar...
Ar... aqui tem ar, posso respirar, sinto o vento bater nos meus cabelos e não estou mais agoniada...
É isso está decidido, vou vender esse carro e comprar uma bicicleta...
domingo, 9 de novembro de 2008
A felicidade está mais perto do que nunca...
Mais uma semana se inicia e com ela as energias estão reabastecidas, essas energias estão com uma carga de sonhos e alegria absurda!!!
Eu sinto hoje mais do que nunca que sou muuito feliz.
Entrei em contato novamente com minha criança interior, aos poucos ela desabrocha e e eu percebo que o mundo é bem mais belo do que muitos fazem questão de dizer.
Amo sim!! A oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas e felizes e com tanto materia para apresentar e trocar energias comigo. Todo mundo tem algo para compartilhar. Isso eu tenho certeza e mais do que nunca coloco em prática.
"Um dia você descobre que também é quebrável" - Rose Castilho
Eu sinto hoje mais do que nunca que sou muuito feliz.
Entrei em contato novamente com minha criança interior, aos poucos ela desabrocha e e eu percebo que o mundo é bem mais belo do que muitos fazem questão de dizer.
Amo sim!! A oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas e felizes e com tanto materia para apresentar e trocar energias comigo. Todo mundo tem algo para compartilhar. Isso eu tenho certeza e mais do que nunca coloco em prática.
"Um dia você descobre que também é quebrável" - Rose Castilho
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