domingo, 19 de outubro de 2008

Do último instante mais que eterno...

A pele tremia e ao mesmo tempo se acalmava com o toque da mão...
Nada importava, queria apenas eternizar aquele instante para que ninguém o sujasse com a tristeza da realidade.
Há tempos sonhava com o momento em que os dois corpos se tornavam apenas um...presos não por vontade própria, mas por uma força maior simplesmente inexplicável.
Primeiro veio o olhar, depois o toque suave que dava calor, em seguida o beijo, mais doce que o mel e mais marcante que ferro na pele...os abraços e as carícias simples e ao mesmo tempo complexos e inesplicáveis.
O que era aquilo que dominava o corpo de tal maneira que já não se sentia dono de si, era puro desejo, paixão talvez amor...
Naquele instante deixou de ser quem era e se tornou parte de um outro que também não sabi aquem era...
Somente naquele instante não queria que nada desse mundo chegasse a eles, era um do outro e era tudo que se precisava fazer presente para eles....

Um comentário:

  1. Ui!

    Em off: sexo é bom, inclusive, pra temática poética... :)

    Sexo É poesia, né, agora que me lembrei, u.u'

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